- Adoro-te! E fechava os olhos para sentir melhor o abraço embalado. O beijo vinha depois. Com ele marcava o amor maternal que as palavras timidamente diziam. O abraço e o beijo vão sempre mais longe. - Até onde gostas de mim? – quis saber o Mateus, trazendo ao presente aquela música que tantas vezes ouvira. - Diz-me tu: até onde vai o meu amor? – contornou a mãe. - Eu gosto de ti até ao meu coração! - Essa medida já conheço! – protestou enquanto lhe fazia cócegas. - Até à lua! O olhar carinhosamente ameaçador da mãe fê-lo reconsiderar: - Até ao Sol! - Melhorou ligeiramente! - E tu, mãe? – desafiou. - Os meus olhos não alcançam a medida do que sinto por ti. - Poderás usar uns óculos ou um telescópio! – gracejou. Nesse momento, a Ter