9 - Cá está, mensagens, Catarina, António… O que é que está aqui a fazer uma mensagem tua, Tó?! - Não é minha, parvo, é do pai da Catarina, do Dr. António! Olha aí, Pedro, essa é tua, abre-a! Abri como quem abre um exame nacional ou mesmo um presente inesperado. “Catarina, adorei passar contigo aquela noite! Foi fantástico. Temos de repetir…" - Quem foi que escreveu isto? Se eu o apanho, desfaço-o. - Vontade não te faltava de… - atreveu-se o Tó com ar sugestivo. - Não tenhas dúvidas, dava cabo dele! - Não, Pedro, vontade não te faltava de passar uma noite assim com a Catarina! - riu-se o António, colocando-se logo em posição de defesa. - Não sejas palerma! É claro que sim, quer dizer, não… Já nem sei o que digo. Deixa cá ver mais. E fui vendo todas as mensagens. Uma a uma, com a respiração suspensa. - Não há mais nenhuma que me comprometa. Deixa-me ver novamente: foi enviada do meu telemóvel às dez horas e dois minutos de segund