O rapaz interrompeu a palavra que alinhava com muitas outras na esperança de acompanhar o pensamento que ainda organizava. Depois, levantou a voz e o olhar para, delicadamente, colocar a dúvida: - Aqueles pontos… norte, sul… este, oeste… como os designamos? Pontos cordiais, certo? Deixei que o silêncio voltasse. Apenas o meu sorriso maravilhado chegou como resposta. E, por momentos, fiquei abraçado àquelas palavras pelo brilho inesperado que emanavam. O que sabia aquele rapaz sobre pontos cordiais? A pergunta, teimosa, caminhou depois na minha direção e obrigou-me a buscas pouco usuais. E, enquanto os meus olhos vagueavam perdidos pela sala, soltei as amarras. Tarefa árdua, pois precisava de encontrar aquela bravura que não me deixa perder nas estradas mais tumultuosas, que não me abandona desorientado, desnorteado. Aquela bravura que me leva para o sul, caminho sempre incerto da descoberta. Aquela bravura que me agarra às estrelas quando o Sol