Percorri o corredor certo de que os olhares atentos não me deixariam escapar. Passei o primeiro banco. Pacífico. Não quis olhar para o fundo do túnel à procura da famosa luz porque ainda era cedo e, além disso, ao fundo do corredor, que naquele momento me parecia um túnel, esperava-me meio batalhão de olhar engatilhado. Ainda observei o banco de soslado – que me perdoe o autor das brincriações – mas nada, nem um movimento na minha direção. As cinco meninas continuavam sentadas, encostadas, e murmurando segredos quase de estado: tinha acabado de passar um rapaz, por assim dizer, um pouco mais velho, talvez bom aluno… Mas com certeza falavam das orações subordinadas, coisa bem menos complexa. Fiquei descansado. Mais dois passos e encarei com outra menina que aguardava paciente quem ainda não tinha chegado. Seria feliz esse que ela esperava tal o sorriso simpático com que me saudou. Além disso, registei que tive direito a troca de olhar, pepita nada fácil de encontrar, que