Estavam todos na parada. Quase prontos, quase sempre prontos. A formatura ali exposta pouco ou nada dizia da sua descompostura interior, do desalinho mais ou menos visível. Impossível gostar deste texto! Quem se lembrou de nos pôr a ler uma coisa destas!? Não sei como consegue, repara naquele entusiasmo! Seguiam-se os últimos capítulos da obra que juntos percorreríamos como o mapa de um terreno que importava conhecer muito bem. E eu estava deveras entusiasmado. Mãos nas palavras! Sentido! Ler as palavras! Sentido! Depois era necessário o grito interior, individual e mudo, o pasmo de quem descobre paisagens inóspitas, inesperadas, desafiantes. “Um rei cavaleiro”… “O voto fatal”… Mas a resistência permanecia visível na mão que apoiava o rosto, nos olhos introvertidos e tristes. Algumas palavras pareciam rochedos intransponíveis! E eram tantos que a viagem se tornava aborrecida e demorada. O horizonte teimava em não aparecer. Nada pior do que a viagem que não permite o horizonte